Carla Linhares, de 41 anos, foi presa em Itanhaém, litoral de São Paulo, após confessar ter matado o próprio pai a facadas. A abordagem ocorreu quando ela estava nua e foi realizada por guardas civis. Desde o dia 16 de agosto, Carla está detida e agora conta com a defesa de Alexander Neves Lopes e Tiago dos Santos Calejon, advogados que já atuaram em um caso notório envolvendo Paulo Cupertino.
A defesa de Carla argumenta que ela sofreu abusos e exploração sexual por parte do pai, o que pode ter contribuído para seu estado mental no momento do crime. Os advogados afirmam que as investigações ainda estão em andamento e que uma denúncia formal contra a suspeita pode ser apresentada em breve. A situação é complexa, pois a defesa acredita que a mulher pode ser considerada inimputável devido ao surto que alegam ter sofrido.
Se a justiça reconhecer a inimputabilidade de Carla Linhares, ela poderá ser isenta de cumprir pena no sistema carcerário, o que levanta questões sobre a responsabilidade penal em casos de saúde mental. O desdobramento deste caso poderá influenciar a percepção pública sobre crimes relacionados à violência familiar e as implicações legais para indivíduos em situações semelhantes.