A carteira de fundos imobiliários recomendada para agosto passou por alterações significativas em relação ao mês anterior, com base nas sugestões de dez instituições financeiras. A principal mudança foi a redução da exposição aos fundos de papel, que investem em títulos de dívida, e o aumento da participação dos fundos de tijolo, que aplicam em imóveis físicos. Essa estratégia reflete a expectativa de queda nas taxas de juros a partir do próximo ano, o que pode beneficiar setores como varejo e logística.
Na comparação mensal, os fundos RBRR11, KNHF11, MCCI11 e TRXF11 foram retirados da carteira, enquanto XPML11, GARE11 e PVBI11 foram adicionados, resultando em apenas um fundo de papel na nova composição: o KNCR11. O InfoMoney considera apenas os FIIs que aparecem em pelo menos quatro carteiras diferentes para compilar sua lista final.
Apesar da mudança em favor dos fundos de tijolo e da perspectiva otimista para o médio e longo prazo, a recomendação para o curto prazo é de cautela, devido aos impactos dos juros elevados nas operações imobiliárias e incertezas econômicas. O Ifix, indicador que representa os fundos imobiliários mais negociados, caiu 1,3% em julho, interrompendo uma sequência de cinco meses de alta, influenciado por incertezas em relação a tarifas impostas pelo governo dos EUA e a manutenção da taxa de juros em 15% ao ano no Brasil.