Jovens brasileiros, como Raphaella Abrahão, de 22 anos, estão mudando de emprego com frequência, em contraste com a experiência de Aurélio Santana, de 66 anos, que passou 43 anos na mesma empresa. Essa diferença ilustra uma transformação significativa no mercado de trabalho, onde a geração Z prioriza aprendizado e ambientes flexíveis, enquanto os baby boomers valorizam estabilidade e segurança financeira. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, jovens de 18 a 24 anos permanecem, em média, apenas 12 meses em um emprego, com uma rotatividade de 96,2% em 2024. As razões incluem busca por novas oportunidades e falta de reconhecimento. Essa nova mentalidade, chamada de job hopping, não é vista como instabilidade, mas como uma estratégia deliberada para crescimento profissional. As empresas enfrentam o desafio de atrair e reter talentos em um cenário onde as expectativas mudaram drasticamente.