Movimentos populares realizam nesta segunda-feira (25) uma plenária na Casa Almerinda Gama, no centro do Rio de Janeiro, para se opor ao leilão de imóveis públicos proposto pelo governador Cláudio Castro (PL). A reunião, marcada para às 18h, reúne ativistas que questionam a inclusão de ocupações populares e espaços sociais na lista de imóveis a serem leiloados, destacando a importância desses locais para a acolhida de mulheres vítimas de violência e pessoas em situação de vulnerabilidade.
O Projeto de Lei Complementar 40/25, enviado à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) com pedido de urgência, inclui 48 imóveis, sendo 26 localizados no centro da capital. Movimentos como o Movimento de Mulheres Olga Benário e o Grupo Tortura Nunca Mais criticam a falta de investimento público e a decisão do governo em leiloar propriedades que desempenham funções sociais essenciais, como acolhimento e defesa dos direitos humanos.
Os organizadores da plenária argumentam que a medida do governo não apenas ignora as necessidades da população vulnerável, mas também perpetua desigualdades sociais na cidade. A assessoria da Casa Civil do governo estadual afirmou que uma revisão do leilão poderá ser considerada após a aprovação do projeto pela Alerj, ressaltando a necessidade de garantir a continuidade das atividades das instituições sociais envolvidas.