A recente movimentação militar dos Estados Unidos próxima à Venezuela é analisada como uma estratégia de comunicação por Donald Trump, segundo Augusto Teixeira, professor de Relações Internacionais da Universidade Federal da Paraíba. A presença de três navios na região, embora não tenha capacidade militar significativa para um bloqueio naval efetivo, segue um padrão já observado em outras situações internacionais, onde o poder militar é utilizado para impulsionar futuras negociações. O professor destaca que ações semelhantes foram empregadas anteriormente em relação à Síria e ao programa nuclear iraniano, onde a demonstração de força militar serviu como catalisador para possíveis diálogos diplomáticos. A atual movimentação pode estar relacionada a interesses específicos de Washington em negociações com a Venezuela, incluindo temas como troca de prisioneiros e questões relacionadas ao petróleo. Essa abordagem reflete uma estratégia de pressão que visa criar condições favoráveis para futuras conversações diplomáticas.