Na noite de sexta-feira (15), em Matão, São Paulo, o motociclista Júnior Alberto Fregnani, de 22 anos, foi atropelado por um carro e arrastado por dois quarteirões, resultando em sua internação na UTI em estado grave. Segundo sua irmã, Letícia Fregnani, o motorista do veículo, que é colega de trabalho de Júnior, agiu intencionalmente após uma briga entre eles. A família considera o incidente uma tentativa de homicídio.
O atropelamento ocorreu na Avenida Dr. Laerte José Tarallo Mendes e foi precedido por desentendimentos entre os colegas na empresa Baldan. Letícia relatou que Júnior já havia sido agredido anteriormente e estava preocupado com a perseguição que sofria no ambiente de trabalho. O motorista apresentava sinais de embriaguez e se recusou a realizar o teste do bafômetro, mas concordou em fornecer amostra de sangue para exame.
O caso foi registrado como lesão corporal culposa e embriaguez ao volante pela Secretaria de Segurança Pública. A empresa Baldan afirmou não ter recebido denúncias sobre os desentendimentos e aguarda a investigação das autoridades. A situação levanta preocupações sobre a segurança no local de trabalho e a necessidade de medidas preventivas para evitar conflitos entre funcionários.