O pianista gaúcho Miguel Proença, de renome internacional, faleceu na sexta-feira (22), aos 86 anos, no Hospital São Vicente, localizado no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde junho e sofreu falência múltipla de órgãos. Nascido em Quaraí, na fronteira com o Uruguai, Proença se destacou como um dos grandes porta-vozes da música erudita brasileira, atuando na Europa, Ásia e América do Norte.
Proença lecionou na Alemanha e no Rio de Janeiro, contribuindo significativamente para a música erudita brasileira. Ele gravou obras de compositores renomados como Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, levando a música brasileira a palcos internacionais. Além de sua carreira como pianista, Proença também se destacou na gestão cultural, tendo sido presidente da Fundação Nacional das Artes (Funarte) e Secretário Municipal de Cultura do Rio de Janeiro.
A Rádio MEC, onde Proença trabalhou entre as décadas de 1970 e 1990, planeja homenageá-lo a partir da próxima segunda-feira (25), tocando suas gravações e relembrando seus programas. Sua morte representa uma grande perda para a cultura brasileira, mas seu legado musical continuará a ser celebrado e lembrado por gerações futuras.