O Brasil se despede do renomado pianista Miguel Proença, que faleceu no Rio de Janeiro aos 86 anos, vítima de falência múltipla de órgãos. Nascido no Rio Grande do Sul, Proença se destacou por sua contribuição à música erudita ao longo de mais de 60 anos, consolidando-se como um dos maiores artistas do país. Sua carreira inclui a direção da Sala Cecília Meirelles e da Escola de Música Vila-Lobos, além de importantes papéis na Fundação Nacional de Artes (Funarte) e na Secretaria Municipal de Cultura do Rio, onde fundou a Orquestra de Câmara da Cidade do Rio.
Miguel Proença não apenas encantou o público com suas performances, mas também deixou um legado significativo na formação musical brasileira. Durante sua gestão na Funarte e na Secretaria Municipal de Cultura na década de 1980, ele promoveu iniciativas que enriqueceram o cenário cultural carioca e nacional. Sua dedicação à arte e à educação musical influenciou gerações de músicos e amantes da música clássica.
A morte de Proença representa uma grande perda para a cultura brasileira, refletindo a importância de sua obra e seu papel como mentor e líder no meio musical. O impacto de sua trajetória será sentido por muitos, e sua memória permanecerá viva através das notas que tocou e das vidas que tocou com sua música. O Brasil lamenta a partida deste ícone da música erudita.