O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, faleceu no último domingo (24) aos 93 anos no Rio de Janeiro. O corpo do artista será velado a partir das 12h desta segunda-feira (25) na capela celestial do Memorial do Carmo, com a cremação agendada para às 15h. Jaguar estava internado no hospital Copa D’or devido a complicações de uma infecção respiratória e recebeu cuidados paliativos nos últimos dias.
Nascido em 29 de fevereiro de 1932, Jaguar teve uma carreira marcante que começou na revista Manchete em 1952. Ele foi um dos fundadores do jornal satírico O Pasquim, que se destacou por sua crítica à ditadura militar brasileira. Durante sua trajetória, Jaguar criou personagens icônicos e trabalhou ao lado de grandes nomes da arte gráfica, deixando um legado que influenciou gerações de cartunistas.
A morte de Jaguar provoca uma onda de homenagens e lamentos entre colegas e admiradores. Cartunistas como Chico Caruso e Miguel Paiva destacam sua genialidade e contribuição inestimável para a cultura brasileira. A perda de Jaguar é considerada irreparável para o humor nacional, refletindo a importância de sua obra na luta pela liberdade de expressão e na crítica social.