Luis Fernando Verissimo, um dos mais influentes escritores e colunistas do Brasil, faleceu no último sábado em Porto Alegre, aos 88 anos. Ele colaborou com o jornal Zero Hora por mais de cinquenta anos, tendo escrito suas últimas colunas até janeiro de 2021, quando se afastou devido a um AVC. A editora-chefe do jornal, Dione Kuhn, prestou homenagem ao autor, destacando a importância de sua obra e a parceria duradoura que teve com a publicação.
Verissimo começou sua trajetória no Zero Hora no final dos anos 60 e se tornou uma voz respeitada na literatura e no jornalismo brasileiro. Suas colunas abordavam temas variados, sempre com um olhar crítico e bem-humorado sobre a sociedade. A última coluna inédita foi publicada em 21 de janeiro de 2021, e desde então, o jornal republicou textos antigos até outubro do mesmo ano. A morte do autor deixa um vazio na literatura nacional e provoca uma onda de nostalgia entre seus leitores.
As implicações da morte de Verissimo vão além da perda de um grande escritor; ela representa o fim de uma era de colunismo que moldou a opinião pública brasileira por décadas. Seus textos, que frequentemente refletiam sobre questões sociais e políticas, continuarão a ser uma referência para futuras gerações. A comunidade literária e seus admiradores lamentam profundamente a sua partida, enquanto relembram suas contribuições inestimáveis à cultura brasileira.