O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, faleceu no último domingo (24) no Rio de Janeiro, aos 93 anos. Internado no Hospital Copa D’Or, em Copacabana, ele tratava de uma infecção respiratória que evoluiu para complicações renais. Nos últimos dias, estava sob cuidados paliativos.
Nascido em 1932, Jaguar se destacou como um dos principais nomes do humor gráfico brasileiro e foi um dos fundadores do semanário O Pasquim em 1969, ao lado de figuras como Millôr Fernandes e Ziraldo. Durante os anos da ditadura militar, sua obra se tornou sinônimo de resistência e crítica à censura, com personagens marcantes como Sig, um rato que simbolizava o espírito contestador da publicação.
A morte de Jaguar encerra um ciclo importante na história do humor gráfico no Brasil. Sua contribuição transcendeu o Pasquim, influenciando diversas gerações de cartunistas e permanecendo viva nas memórias culturais do país. A repercussão entre colegas destaca seu legado inestimável e a importância de sua obra como crítica política e memória cultural.