O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, amplamente conhecido como Jaguar, faleceu no domingo (24) aos 93 anos, em decorrência de complicações renais. O velório será realizado nesta segunda-feira (25), das 12h às 15h, na capela celestial do crematório Memorial do Carmo, localizado na zona norte do Rio de Janeiro, seguido pela cremação às 15h. A informação foi confirmada pelo hospital à CNN Brasil.
Jaguar iniciou sua carreira aos 20 anos na revista Manchete e, em 1969, cofundou o jornal satírico O Pasquim, que se tornou um símbolo de resistência contra a ditadura militar brasileira. Com mais de 30 mil cartuns publicados ao longo de sua trajetória, ele ficou famoso por seu humor ácido e por personagens icônicos como Sig, o ratinho mascote do jornal. Além de cartunista, Jaguar também lançou livros e atuou como editor e colunista em diversos veículos de comunicação.
A morte de Jaguar representa uma perda significativa para a cultura brasileira e para a liberdade de expressão. Seu trabalho não apenas entreteve, mas também desafiou o status quo em tempos difíceis. A comunidade artística e seus admiradores lamentam a partida de um dos maiores nomes da caricatura e da crítica social no Brasil, cuja influência perdurará nas gerações futuras.