O cartunista Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, conhecido como Jaguar, faleceu aos 93 anos neste domingo (24/8), no hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro, onde estava internado há três semanas em tratamento de pneumonia. Reconhecido como um dos fundadores do jornal O Pasquim, Jaguar deixou um legado significativo na crítica à ditadura militar brasileira. Renato Aroeira e Miguel Paiva foram alguns dos colegas que prestaram homenagens nas redes sociais, destacando seu talento e irreverência.
Jaguar começou sua carreira em 1952, aos 20 anos, na revista Manchete e se tornou uma figura proeminente na cena do humor gráfico brasileiro. Ao longo dos anos, ele colaborou com diversas publicações e se destacou por sua capacidade de contestar o status quo sem se alinhar a bandeiras políticas específicas. Figuras políticas como o ex-deputado Marcelo Freixo e o ministro Gilmar Mendes também expressaram suas condolências, ressaltando a importância de Jaguar na cultura e na luta pela liberdade de expressão.
A morte de Jaguar não é apenas uma perda para o mundo das artes, mas também para a sociedade brasileira, que vê partir um dos seus mais influentes críticos e artistas. Sua obra continua a inspirar novas gerações de cartunistas e a lembrar a importância da sátira e da crítica social em tempos de repressão. A comunidade artística e o público em geral lamentam profundamente sua partida, reconhecendo seu impacto duradouro na cultura nacional.