O cartunista Jaguar, um dos fundadores do semanário O Pasquim, faleceu aos 93 anos no Rio de Janeiro, conforme confirmado por sua esposa, Celia Regina Pierantoni, neste domingo (24). Nascido como Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe em 29 de fevereiro de 1932, ele se destacou na cena cultural brasileira, especialmente durante a ditadura militar, criando personagens icônicos que capturaram a essência da sociedade da época.
Jaguar começou sua carreira artística ainda jovem e se tornou um nome reconhecido no humor brasileiro. Seus personagens, como o ratinho Sig e Gastão, o Vomitador, refletiam críticas sociais e políticas, tornando-se símbolos do semanário O Pasquim. Além de cartunista, Jaguar também escreveu livros que abordavam suas memórias e experiências na boemia carioca, consolidando seu papel como uma figura central na cultura do Rio de Janeiro.
A morte de Jaguar representa uma grande perda para o mundo das artes e do humor no Brasil. Seu legado perdurará através de suas obras e das influências que exerceu sobre gerações de cartunistas e artistas. A comunidade cultural lamenta a partida de um ícone que desafiou normas e trouxe à tona questões relevantes por meio de sua arte.