A anciã Djidjuke Karajá, indígena da aldeia Hãwalo em Santa Isabel do Morro, Tocantins, faleceu na última segunda-feira (11). Ela ficou conhecida por estampar a edição limitada da nota de mil cruzeiros lançada em 1990, que homenageava os povos indígenas. A causa da morte ainda não foi divulgada, mas sua partida gerou uma onda de pesar entre as comunidades indígenas.
Djidjuke se tornou um símbolo de orgulho para seu povo e deixou um legado significativo como guardiã dos saberes da medicina tradicional. A FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e o DSEI ARA (Distrito Sanitário Especial Indígena Araguaia) publicaram notas lamentando sua morte e reafirmando a importância de sua liderança e contribuição para a cultura Karajá.
As instituições ressaltaram que a história, sabedoria e legado de Djidjuke devem permanecer vivos na memória de seu povo e inspirar futuras gerações. Sua morte não apenas marca a perda de uma líder respeitada, mas também levanta questões sobre a preservação da cultura indígena e o reconhecimento dos direitos dos povos originários no Brasil.