O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu que a Polícia Penal de Brasília deve realizar o monitoramento em tempo integral de Jair Bolsonaro, que se encontra em prisão domiciliar. A determinação foi feita em resposta a um pedido da Procuradoria Geral da República (PGR), que expressou preocupações sobre um possível risco de fuga do ex-presidente. Moraes enfatizou que a vigilância deve ser discreta, garantindo a segurança e a ordem pública.
A decisão foi anunciada no dia 26 de agosto de 2025 e reflete a crescente tensão em torno da situação legal de Bolsonaro. A PGR argumentou que a presença constante de agentes na porta da residência do ex-presidente é necessária para evitar qualquer tentativa de evasão. Além disso, a Polícia Federal se ofereceu para colaborar na vigilância, sugerindo a presença de um agente dentro da casa de Bolsonaro, o que levanta questões sobre privacidade e direitos individuais.
As implicações dessa medida são significativas, pois indicam um endurecimento na abordagem judicial em relação ao ex-presidente, que já enfrenta diversas investigações. O monitoramento contínuo pode impactar não apenas a vida pessoal de Bolsonaro, mas também suas atividades políticas futuras, uma vez que ele continua sendo uma figura influente no cenário político brasileiro. Essa situação ressalta a complexidade das relações entre justiça e política no Brasil contemporâneo.