O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), abriu nesta segunda-feira (18) o prazo para as alegações finais dos réus do Núcleo 4 da suposta trama golpista. Os acusados são investigados por ações de desinformação que visavam propagar notícias falsas sobre o processo eleitoral de 2022, com o intuito de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas urnas. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acusa os réus de ataques virtuais a instituições e autoridades durante aquele período.
Com a abertura do prazo, a PGR terá 15 dias para apresentar suas razões em defesa da condenação dos acusados, que incluem militares e um policial federal. Após isso, as defesas também contarão com o mesmo período para argumentar contra as acusações. O desfecho desse processo poderá influenciar não apenas a situação legal dos réus, mas também o cenário político brasileiro, especialmente em relação à confiança nas instituições democráticas.
A lista de investigados inclui figuras como Ailton Gonçalves Moraes Barros e Ângelo Martins Denicoli, ambos majores da reserva do Exército, além de outros militares e um presidente de instituto. A definição da data do julgamento será o próximo passo crucial neste caso que tem gerado ampla repercussão na sociedade e na política nacional.