O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (20) a busca e apreensão do celular do pastor Silas Malafaia, um notório apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro. A medida foi executada pela Polícia Federal no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, onde o pastor teve seu aparelho confiscado. Além disso, Malafaia recebeu a proibição de deixar o país, o que indica a gravidade da situação.
A decisão de Moraes ocorre em um contexto de crescente escrutínio sobre as atividades de figuras religiosas no cenário político brasileiro. Silas Malafaia, que tem uma forte presença nas redes sociais e influência entre seus seguidores, agora enfrenta desafios legais que podem impactar sua atuação pública e política. A busca e apreensão do celular sugere que há investigações em andamento que podem revelar informações relevantes sobre suas atividades.
As implicações dessa ação judicial são significativas, não apenas para Malafaia, mas também para o debate mais amplo sobre a relação entre religião e política no Brasil. A proibição de deixar o país pode ser um indicativo de que as autoridades estão levando a sério as investigações relacionadas a possíveis irregularidades. O desdobramento desse caso poderá influenciar a percepção pública sobre a participação de líderes religiosos em questões políticas e suas consequências legais.