Moradores dos bairros Parque Santa Madalena e Jardim Planalto, na zona leste de São Paulo, estão em conflito com a Sabesp devido à cobrança de taxa de esgoto, apesar de seus dejetos serem despejados em um córrego a céu aberto. A empresa, que foi privatizada recentemente, justifica a tarifa com a presença de uma rede de esgoto, enquanto os residentes afirmam que não têm acesso a esse serviço e exigem a canalização do córrego.
A Sabesp, em nota, argumenta que a cobrança é respaldada pelo Novo Marco do Saneamento e visa garantir a sustentabilidade do sistema. No entanto, os moradores relatam sérios problemas de saúde e infraestrutura, incluindo alagamentos e infestação de roedores, que têm causado danos financeiros e riscos à saúde. A situação foi denunciada ao Ministério Público de São Paulo por um deputado estadual, que questiona a legalidade da cobrança.
Os moradores se organizam para buscar soluções e garantias sobre a canalização do córrego, enquanto a Sabesp promete enviar técnicos para avaliar a situação. A cobrança da taxa mínima de esgoto, que pode chegar a R$ 189,80 em casos de múltiplas residências, tem gerado grande insatisfação e preocupação entre os afetados, que enfrentam dificuldades financeiras em meio à alta dos preços dos alimentos.
Moradores de SP contestam cobrança de taxa de esgoto da Sabesp
