O primeiro monitoramento da safra 2025/26 em Santa Catarina, realizado pela Epagri em parceria com a Cidasc e a Udesc, revela uma média de 5,41 cigarrinhas-do-milho por armadilha. Os dados foram coletados em 50 lavouras e estão dentro do esperado para o período de implantação das lavouras, sem a presença de bactérias que causam enfezamentos. A pesquisadora Maria Cristina Canale destaca que esses números são encorajadores, pois as bactérias são agressivas nesta fase inicial do cultivo.
Apesar da ausência das bactérias, o monitoramento identificou a presença do vírus do rayado-fino em amostras coletadas nas cidades de Mafra, Bom Jesus do Oeste e Tunápolis. A Epagri recomenda que os produtores adotem práticas de manejo inicial com inseticidas químicos e produtos biológicos sempre que possível. O programa Monitora Milho SC, criado em 2021, visa acompanhar a evolução da população de cigarrinhas e as infecções associadas, fornecendo informações cruciais para o setor produtivo.
O aplicativo Epagri Mob também é uma ferramenta importante para os agricultores, permitindo o acompanhamento da incidência da cigarrinha-do-milho e a tomada de decisões informadas sobre o manejo. As informações geradas pelo monitoramento são essenciais para a convivência da agricultura com os desafios impostos pela cigarrinha e suas doenças associadas. A participação ativa dos produtores é fundamental para um manejo integrado e eficaz na produção de milho em Santa Catarina.