Julian Felipe Feitosa, um modelo de 28 anos, foi preso novamente na tarde de quinta-feira (21) em Balneário Camboriú, Santa Catarina, após ser flagrado com quase 190 quilos de drogas. A primeira detenção ocorreu na segunda-feira (28), mas ele foi liberado em audiência de custódia no dia seguinte, quando a Justiça considerou que ele era réu primário e tinha emprego fixo. No entanto, o Ministério Público solicitou sua prisão preventiva, alegando risco de fuga e um envolvimento significativo com o narcotráfico.
A nova prisão foi realizada pela Polícia Militar em sua residência, localizada no bairro Vila Real. A defesa de Julian, representada pelo advogado Dr. Samuel Silva, informou que a decisão do Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou a prisão preventiva por 90 dias, fundamentada na suposta necessidade de garantir a ordem pública. A defesa discorda dessa interpretação, afirmando que a prisão não deve ser uma resposta a clamores sociais e que houve abuso de autoridade durante a detenção.
Além disso, a defesa destacou que já interpôs recursos em instâncias superiores para contestar a legalidade da prisão e garantir os direitos fundamentais de Julian, que sempre colaborou com as autoridades. O caso levanta questões sobre o uso de algemas e a aplicação da lei em situações que envolvem pressão social, refletindo um debate mais amplo sobre justiça e direitos humanos no Brasil.