O ministro do Turismo, Celso Sabino (UB), enfrenta forte pressão interna do União Brasil para deixar o governo federal. Interlocutores afirmam que sua permanência na pasta está em risco, mas o ministro garante que continua no cargo e cumprindo sua agenda institucional. Recentemente, Sabino foi alvo de críticas de parlamentares do próprio partido em grupos de WhatsApp, mas respondeu que diversos deputados indicaram aliados para cargos em sua pasta desde sua posse.
A ofensiva liderada por Antônio Rueda, presidente do União Brasil, se intensificou com ameaças de expulsão caso Sabino não deixe o cargo. Apesar do ultimato, o ministro declarou que “nada foi decidido” e que as informações sobre sua saída são especulações. A tensão entre o governo Lula e o União Brasil aumentou após declarações do presidente, que criticou Rueda, levando a sigla a exigir respeito institucional e reafirmar sua independência.
Enquanto o impasse persiste, Celso Sabino busca equilibrar sua permanência no governo com a fidelidade partidária, apostando na possibilidade de reverter a pressão interna. O União Brasil deve se reunir em breve para discutir seu futuro na base governista, enquanto Sabino planeja disputar uma vaga no Senado em 2026 com apoio de Lula. A situação reflete a complexidade das alianças políticas no Congresso Nacional e os desafios enfrentados pelos ministros em meio a pressões partidárias.


