O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, alertou em entrevista ao ‘Jornal GGN’ sobre ataques coordenados do bolsonarismo ao Banco do Brasil, que utilizam conteúdos falsos nas redes sociais. Esses ataques têm como objetivo desestabilizar a confiança no banco e no Sistema Financeiro Nacional, resultando em uma queda de 60% no lucro da instituição em um ano. Para enfrentar essa situação, o Banco do Brasil solicitou apoio à Advocacia-Geral da União (AGU) para lidar com a desinformação disseminada por perfis bolsonaristas.
Haddad destacou que a estratégia de desinformação não apenas afeta o Banco do Brasil, mas também contribui para um aumento da inadimplência e gera desconfiança entre clientes e investidores. Ele mencionou ainda que existem projetos de lei no Congresso que buscam perdoar dívidas do agronegócio no banco, um setor que não enfrenta dificuldades financeiras. Em um cenário político considerado “tóxico”, o ministro ressaltou a importância de defender as instituições públicas contra esses ataques coordenados.
Além disso, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se alvo da Lei Magnitsky dos Estados Unidos, que impõe sanções financeiras em resposta aos ataques à democracia brasileira. A situação evidencia a gravidade da disseminação de informações falsas e a necessidade urgente de preservar a integridade das instituições democráticas no país. O Banco do Brasil está adotando medidas para esclarecer a situação aos investidores e orientar seus funcionários sobre como lidar com questionamentos dos clientes.