A ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, declarou que a proposta de criação de uma 14ª folha de pagamento para bônus aos funcionários públicos é insustentável financeiramente. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, publicada na noite de terça-feira (26), Dweck enfatizou que a União não possui condições orçamentárias para arcar com essa despesa adicional, alertando que Estados e municípios poderiam solicitar apoio financeiro ao governo federal. A ministra também abordou a necessidade de segurar reajustes salariais para viabilizar o bônus e expressou preocupação com o impacto fiscal que essa obrigação poderia gerar. Além disso, Dweck manifestou apoio a iniciativas que visam combater privilégios no serviço público, como a restrição aos supersalários e o fim das férias de 60 dias, ressaltando a importância de enfrentar essas questões para atender às expectativas da sociedade. O grupo de trabalho da reforma administrativa da Câmara, coordenado pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), está discutindo essas propostas, com uma Comissão Geral agendada para 3 de setembro.