O Ministério da Justiça do Brasil lançou, nesta quarta-feira (27), o Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas, uma plataforma que visa integrar dados estaduais para facilitar a busca por pessoas desaparecidas em todo o país. A iniciativa já conta com mais de 86,3 mil registros automáticos, abrangendo 12 estados que aderiram ao sistema. Mário Sarrubbo, secretário nacional de Segurança Pública, enfatizou a importância do tema, afirmando que é necessário avançar na questão dos desaparecimentos e proporcionar um retorno à sociedade sobre esses casos.
O Cadastro Nacional de Pessoas Desaparecidas é composto por três bancos de dados: informações públicas, sigilosas e genéticas. A inserção de casos é feita automaticamente por meio de boletins de ocorrência registrados nas Polícias Civis dos estados e do Distrito Federal. O portal disponibiliza imagens e informações básicas sobre as pessoas desaparecidas, permitindo que a população compartilhe banners e preste informações diretamente aos estados responsáveis.
Com dados alarmantes, como 220 pessoas desaparecendo diariamente no primeiro semestre de 2025, o cadastro se torna uma ferramenta crucial para a localização dessas pessoas. A plataforma não apenas facilita o acesso às informações, mas também envolve a sociedade na busca ativa por desaparecidos, reforçando a importância da colaboração entre as autoridades e a população.