O Ministério da Cultura reconheceu oficialmente riscos estruturais em prédios históricos do Centro de Manaus, incluindo o Colégio Amazonense Dom Pedro II, que apresenta sinais visíveis de deterioração. A falta de manutenção e preservação desses imóveis, que se arrasta há anos, gera preocupação entre frequentadores e moradores da região. Imagens registradas por estudantes revelam a gravidade da situação, com pisos quebrados e infiltrações, levando até à suspensão das aulas em abril deste ano.
Além do Colégio Amazonense, o dossiê do ministério aponta outros edifícios tombados em situação crítica, como o Mercado Municipal Adolpho Lisboa e a Santa Casa de Misericórdia, desativada há mais de 20 anos. O documento foi enviado à Câmara dos Deputados em resposta a um requerimento do deputado federal Amom Mandel, destacando que o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) já aplicou diversos autos de infração nos últimos dois anos, confirmando a precariedade dos imóveis.
As implicações desse alerta são significativas, pois a deterioração dos prédios históricos não apenas compromete a segurança dos usuários, mas também ameaça a preservação do patrimônio cultural de Manaus. A urgência em realizar intervenções é evidente, especialmente considerando que mais de mil alunos frequentam diariamente o Colégio Amazonense. A resposta do governo será crucial para evitar um colapso estrutural e garantir a proteção desse importante legado histórico.