O minidólar (WDOU25) encerrou a quinta-feira com uma leve queda de 0,15%, cotado a 5.484,5 pontos. Esse movimento reflete o impacto do PMI dos EUA, que indicou uma recuperação na atividade industrial em agosto, reduzindo as expectativas de corte de juros pelo Federal Reserve. A atenção do mercado agora se volta para o discurso de Jerome Powell em Jackson Hole, que pode influenciar as próximas decisões da política monetária americana.
No Brasil, o real continua sendo sustentado por um elevado diferencial de juros, atraindo investidores para operações de “carry trade”, mesmo diante do impasse diplomático com os EUA e os riscos associados ao setor bancário após decisões do STF. O cenário atual mostra que o minidólar enfrenta resistência em níveis críticos, necessitando superar faixas específicas para retomar uma trajetória de alta. Caso contrário, há risco de intensificação da pressão vendedora.
As implicações dessa movimentação são significativas para o mercado financeiro brasileiro, que observa atentamente os desdobramentos internacionais e suas repercussões locais. A fragilidade do minidólar é evidenciada pela recente mínima de 2025, e a necessidade de romper resistências se torna crucial para evitar novas quedas. O comportamento do ativo nos próximos dias será determinante para a confiança dos investidores e a estabilidade do mercado cambial.