O mini-índice (WINV25) sofreu uma queda significativa de 2,52% nesta terça-feira, 20 de agosto, fechando a 136.490 pontos. O movimento reflete a combinação de preocupações no setor bancário, após a decisão do STF sobre a Lei Magnitsky, e o aumento das tarifas comerciais impostas pelo governo Trump, que geraram aversão ao risco nos mercados. Os principais bancos brasileiros, como Banco do Brasil e Santander, apresentaram perdas expressivas, contribuindo para a pressão vendedora no pregão.
Além da queda nos bancos, a Petrobras também enfrentou desvalorização de 1,05%, enquanto frigoríficos e a Vale conseguiram mitigar parcialmente as perdas. No cenário internacional, os índices em Nova York recuaram em meio à cautela antes do discurso de Jerome Powell em Jackson Hole. A análise técnica indica que, caso o suporte em 136.250/135.960 pontos seja rompido, o mini-índice pode buscar novos alvos em 135.475/135.200 pontos.
Para reverter a tendência negativa, é essencial que o mini-índice supere a resistência em 136.700/136.970 pontos. Se isso ocorrer, os próximos alvos seriam 137.645/137.965 pontos e, em um movimento mais amplo, até 138.450/138.955 pontos. Contudo, se a pressão vendedora persistir e o índice cair abaixo de 136.250/135.200 pontos, há risco de testar níveis ainda mais baixos, como 133.740/132.635 pontos.