Na última sexta-feira, 22 de agosto, o perfil oficial do Minecraft no TikTok surpreendeu os fãs ao compartilhar um vídeo que apresentava uma trilha sonora de funk brasileiro com letras explícitas. A postagem rapidamente se espalhou pelas redes sociais, especialmente entre os brasileiros, que reagiram com choque e indignação ao conteúdo considerado inadequado para o público infantil. A classificação da ESRB, que recomenda o jogo para crianças a partir de 10 anos, intensificou as críticas sobre a escolha musical.
A repercussão foi intensa na plataforma “X” (antigo Twitter), onde usuários questionaram se o vídeo havia passado pelo processo de revisão da equipe de tradução. Comentários como “O que é isso???” e “Fiquei incrédula” refletiram a surpresa dos internautas diante da combinação inusitada entre o jogo e a letra do funk. Apesar do sucesso inicial, com mais de 60 mil curtidas e 15 mil compartilhamentos, o vídeo foi apagado posteriormente, indicando uma possível reconsideração por parte da equipe do Minecraft.
Esse episódio levanta importantes discussões sobre a responsabilidade das empresas de jogos em relação ao conteúdo que divulgam e à sua adequação para o público-alvo. A situação também destaca a crescente influência das redes sociais na percepção pública e na reputação das marcas, especialmente em um mercado tão sensível como o dos jogos eletrônicos. O impacto dessa escolha pode reverberar na imagem do Minecraft e na relação com seus jogadores.