O Centro de Confinamento do Terrorismo (Cecot), em El Salvador, se tornou um símbolo da brutalidade do governo de Nayib Bukele, especialmente após a deportação de 252 migrantes venezuelanos pelos Estados Unidos. Os deportados, que foram tratados como membros da gangue Trem de Aragua, relataram abusos e condições desumanas na prisão, onde foram recebidos com ameaças e violência. O diretor da prisão, Belarmino García, fez declarações alarmantes, afirmando que os deportados estavam no ‘cemitério dos homens vivos’.
Os migrantes, que haviam solicitado proteção nos EUA, foram surpreendidos ao serem deportados para El Salvador, onde enfrentaram uma realidade brutal. Durante sua estadia no Cecot, eles foram submetidos a humilhações e agressões físicas, sendo forçados a se despir e a usar uniformes prisionais. Apesar das alegações do governo Trump sobre vínculos com o Trem de Aragua, muitos dos deportados não tinham antecedentes criminais e negaram qualquer associação com a gangue.
A deportação e o tratamento dos migrantes levantam sérias preocupações sobre as políticas de imigração dos EUA e as violações de direitos humanos em El Salvador. A situação destaca a necessidade urgente de uma revisão das práticas de deportação e das condições nas prisões salvadorenhas, além de chamar a atenção para o impacto devastador que essas políticas têm na vida de indivíduos inocentes em busca de segurança e oportunidades.