Um estudo recente publicado na revista Lancet Obstetrics, Gynaecology & Women’s Health sugere que a mifepristona, um medicamento há décadas utilizado para induzir abortos, pode também desempenhar um papel preventivo no câncer de mama. O artigo aponta que o estigma associado ao uso da mifepristona impede que ele seja considerado como uma opção terapêutica viável para a prevenção dessa doença. Essa descoberta não apenas abre novas possibilidades para o tratamento do câncer de mama, mas também desafia preconceitos enraizados na sociedade sobre o uso do medicamento, podendo levar a uma reavaliação de suas aplicações médicas.