A Microsoft anunciou na quarta-feira que restringiu o acesso de algumas empresas chinesas ao seu sistema de alerta antecipado para vulnerabilidades de segurança cibernética. A medida foi tomada após especulações sobre a possível participação do governo de Pequim em uma campanha de hacking direcionada aos servidores SharePoint da companhia, levantando sérias preocupações sobre a integridade do Programa de Proteções Ativas da Microsoft (MAPP).
As novas restrições seguem tentativas de invasão detectadas em julho, que levaram especialistas em segurança a suspeitar que informações do MAPP poderiam ter sido mal utilizadas. A Microsoft informou que empresas chinesas não receberão mais o “código de prova de conceito”, um recurso que pode ser usado tanto para fortalecer sistemas quanto para facilitar ataques.
Essa decisão pode ter implicações significativas nas relações comerciais entre os EUA e a China, especialmente no setor de tecnologia e cibersegurança. A Microsoft busca proteger suas operações e clientes, mas a medida também pode complicar a colaboração com fornecedores de segurança na China, aumentando as tensões geopolíticas em um momento já delicado.