A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro manifestou sua insatisfação nas redes sociais, referindo-se a ‘humilhações’ e ‘perseguições’ após o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinar que a Polícia Penal do Distrito Federal realize um monitoramento em tempo integral das medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Moraes alegou um ‘renovado risco de fuga’ do ex-presidente, que atualmente cumpre prisão domiciliar e é acusado de tentativa de golpe.
A decisão de Moraes foi fundamentada em indícios de que Bolsonaro violou as restrições impostas, incluindo o uso de redes sociais, e na descoberta de uma carta solicitando asilo ao presidente argentino Javier Milei. O ministro também destacou que as ações do deputado Eduardo Bolsonaro, que se encontra fora do país, podem indicar uma tentativa de obstruir o processo judicial.
Com o julgamento marcado para setembro de 2025, as tensões aumentam em torno da família Bolsonaro, que enfrenta um cenário jurídico desafiador. A determinação de monitoramento contínuo não apenas intensifica a vigilância sobre o ex-presidente, mas também levanta questões sobre os limites da ação judicial em casos de figuras públicas envolvidas em processos políticos.