Mark Zuckerberg anunciou uma reestruturação significativa na estratégia de inteligência artificial da Meta, dividindo sua divisão Meta Superintelligence Labs em quatro áreas principais: pesquisa, superinteligência, produtos e infraestrutura. A decisão visa acelerar o desenvolvimento de modelos avançados e organizar melhor os investimentos bilionários em IA, conforme reportado pelo New York Times.
No entanto, essa mudança ocorre em um contexto de tensões internas, com a empresa discutindo a possibilidade de reduzir equipes e permitir o uso de modelos de terceiros, rompendo com sua tradição de priorizar tecnologias próprias. Além disso, a Meta está considerando abandonar a filosofia de ‘código aberto’ em favor de modelos ‘fechados’, o que tem gerado atritos entre novos e antigos pesquisadores.
Com investimentos projetados de até US$ 72 bilhões em 2024, Zuckerberg aposta que a superinteligência será capaz de inaugurar uma nova era para a Meta e manter sua relevância na corrida global pela IA. A reestruturação também trouxe uma forte rotatividade em cargos-chave, com a saída de pesquisadores renomados e a entrada de novos líderes, refletindo as mudanças dinâmicas dentro da empresa.