Os analistas do mercado financeiro reduziram pela 13ª vez consecutiva a expectativa de inflação para 2025, agora projetando 4,86%, conforme o boletim Focus do Banco Central, divulgado nesta segunda-feira (25). As projeções para 2026 e 2027 também recuaram, refletindo o impacto do tarifaço imposto pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, que tende a conter a atividade econômica e gerar um efeito baixista na inflação deste ano.
A nova estimativa de inflação para 2025 caiu de 4,95% para 4,86%, ainda acima do teto da meta de 4,5%. Para 2026, a projeção recuou de 4,40% para 4,33%, enquanto para 2027 a expectativa caiu de 4% para 3,97%. O Banco Central tem como objetivo manter a inflação em torno de 3%, ajustando a taxa Selic conforme necessário, e já considera as expectativas acumuladas até o primeiro trimestre de 2027.
Com a inflação acima do teto da meta por seis meses consecutivos até junho, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, enviou uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos do descumprimento. A situação atual destaca a importância de monitorar a inflação, pois seu aumento impacta diretamente o poder de compra da população, especialmente entre os mais vulneráveis economicamente.