O mercado brasileiro de suplementos alimentares, especialmente o whey protein, continua sua trajetória de crescimento, alcançando um faturamento de US$ 1,47 bilhão em 2024 e projetando-se para US$ 2,56 bilhões até 2033. Esse avanço é impulsionado pela crescente cultura fitness, pela preocupação com saúde e bem-estar, e pela diversificação de produtos disponíveis no mercado. Apesar desse crescimento robusto, desafios regulatórios e a necessidade de um consumo consciente permanecem como questões centrais para o setor.
A pandemia da Covid-19 acelerou a transformação do mercado fitness no Brasil, com um aumento significativo na demanda por academias em condomínios e treinos em casa. Pesquisas indicam que cerca de 70% dos moradores buscam imóveis com academia, refletindo uma nova relação entre prática esportiva e consumo de suplementos. Contudo, especialistas alertam para os riscos do uso indiscriminado de suplementos, com dados mostrando que apenas 36% dos consumidores fazem uso orientado por profissionais da saúde.
Para garantir a qualidade dos produtos e a segurança dos consumidores, a Anvisa atualizou recentemente as regras para suplementos, mas a fiscalização ainda precisa ser mais rigorosa. O setor vive um ciclo de expansão marcado por inovação e diversificação, mas é crucial que o crescimento econômico não comprometa a saúde pública. O uso consciente e orientado dos suplementos pode ser um aliado importante para a saúde e performance, evitando riscos associados ao consumo inadequado.
