O mercado brasileiro de sorvetes vive um ano de aceleração em 2024, especialmente impulsionado pelo segmento premium, que, apesar de contar com menos consumidores, detém a maior parte dos gastos. O tíquete médio nesse nicho supera R$ 44, e algumas redes especializadas em gelato registraram um aumento superior a 30% na base de clientes em relação a 2023, evidenciando a força da “indulgência premium”.
Ao mesmo tempo, o perfil de consumo tem mudado. Seis em cada dez brasileiros compraram sorvetes fora de casa ao menos uma vez em 2024, e um terço desse grupo recorreu ao e-commerce para realizar a compra. A diversidade de canais se consolidou como uma das principais transformações do setor, com sorveterias, ambulantes e supermercados liderando a participação, enquanto fast foods ampliam a frequência de consumo.
O peso econômico do setor é expressivo, com mais de 11 mil empresas e um faturamento anual acima de R$ 14 bilhões. Em Goiás, o calor intenso reforça o potencial do mercado, com temperaturas frequentemente acima dos 31 °C em Goiânia. A combinação de inovação, novos canais e o impacto do clima posiciona o mercado de sorvetes para um futuro robusto, onde empresas que unirem prazer e responsabilidade ambiental terão mais chances de conquistar consumidores em busca de experiências completas.