Entidades médicas de Goiânia levantam preocupações sobre um novo termo instrutivo da Prefeitura que determina um tempo máximo de 15 minutos para consultas ambulatoriais. A administração municipal justifica a proposta como uma forma de garantir que os pacientes tenham atendimentos agendados por horário, visando a redução do tempo de espera e o aumento do conforto durante as consultas. No entanto, médicos alertam que essa medida pode prejudicar a qualidade do atendimento, dificultando uma relação mais aprofundada entre profissionais e pacientes.
Os representantes das entidades médicas argumentam que o tempo estipulado é insuficiente para uma avaliação adequada dos pacientes, especialmente em casos que requerem mais atenção e cuidado. Eles pedem uma revisão da proposta, enfatizando a importância de um atendimento humanizado e eficaz. A Prefeitura, por sua vez, defende que a iniciativa é parte de um esforço contínuo para melhorar a eficiência do sistema de saúde na cidade.
As implicações dessa discussão são significativas, pois podem afetar diretamente a qualidade do atendimento médico em Goiânia. Se a proposta for mantida, há o risco de insatisfação tanto por parte dos profissionais de saúde quanto dos pacientes, o que pode gerar um aumento nas críticas ao sistema de saúde local. O debate sobre a duração das consultas reflete uma preocupação mais ampla com a gestão da saúde pública na capital goiana.