Na madrugada de 14 de julho, a médica Samira Mendes Khouri foi brutalmente espancada pelo namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, em um apartamento alugado em Moema, São Paulo. A polícia localizou Samira após ouvir sua respiração ofegante, encontrando-a inconsciente e com ferimentos graves. Ela foi socorrida e internada até o dia 16, quando foi transferida para Santos, onde reside.
De acordo com o relato da vítima, Pedro chegou ao apartamento agitado após ser expulso de uma balada LGBTQIA+ e iniciou as agressões motivadas por ciúmes. Durante o ataque, que durou cerca de seis minutos, Samira fingiu estar desmaiada para evitar uma agressão ainda mais severa. Após o crime, Pedro fugiu levando o celular e o carro da médica, mas foi detido pela polícia em Santos.
Atualmente, Samira enfrenta sérias sequelas físicas e emocionais e deverá passar por novas cirurgias reparadoras. A Justiça negou o pedido de habeas corpus de Pedro, que permanece preso no Centro de Detenção Provisória de São Vicente. A advogada da vítima destacou a importância da decisão judicial como uma resposta à crescente violência contra mulheres no país.