A médica Samira Mendes Khouri, de 27 anos, foi brutalmente espancada pelo ex-namorado, o fisiculturista Pedro Camilo Garcia, de 24 anos, em um apartamento alugado em Moema, São Paulo, na madrugada de 14 de julho. Durante o ataque, que durou cerca de seis minutos, Samira sofreu múltiplas agressões e foi socorrida por policiais militares. Ela possui três tatuagens em homenagem a Pedro, que agora deseja remover como parte de sua recuperação emocional e física.
O relacionamento entre Samira e Pedro começou em outubro de 2023 e foi marcado por ciúmes e controle. Após uma briga motivada por ciúmes em uma balada LGBTQIA+, Pedro agrediu Samira até que ela perdesse os sentidos. Ele foi preso após fugir para Santos e agora enfrenta acusações de tentativa de feminicídio, com a prisão preventiva mantida pela Justiça. A defesa do fisiculturista busca a conversão da prisão preventiva em medidas cautelares.
Samira ainda lida com as sequelas físicas das agressões e deve passar por novas cirurgias reparadoras. Sua advogada destacou a importância da decisão judicial como um sinal de proteção para a vítima e um alerta sobre a violência contra mulheres. O caso ressalta a necessidade de atenção à segurança das mulheres em relacionamentos abusivos e a resposta da sociedade diante da violência de gênero.