O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) apresentou sua defesa prévia no processo do Conselho de Ética, referente à ocupação do plenário da Câmara dos Deputados em agosto de 2025. Em sua argumentação, protocolada na Corregedoria da Casa, Van Hattem afirma que não estava sentado na cadeira do presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) e denuncia perseguição política por parte de seus adversários, como Lindbergh Farias (PT-RJ).
A ocupação, que ocorreu em 5 de agosto, foi uma ação da oposição para pressionar o presidente da Câmara a votar projetos polêmicos, incluindo a anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Durante a manifestação, Van Hattem ocupou um assento próximo à presidência e afirmou que Motta só poderia se sentar após negociações com a oposição. A situação culminou em um pedido de suspensão sumária contra ele e outros deputados, evidenciando as tensões políticas no Congresso.
As implicações desse episódio são significativas, pois refletem um ambiente legislativo polarizado e a luta pelo controle das pautas no Congresso. A defesa de Van Hattem pode influenciar a percepção pública sobre as ações da oposição e a legitimidade das acusações feitas contra ele. O desdobramento deste caso poderá impactar não apenas a carreira política do deputado, mas também as dinâmicas futuras entre os partidos no legislativo.