No domingo, 3 de setembro, manifestações em apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro ocorreram em diversas cidades do Brasil. Os protestos foram motivados pela demanda pela anulação do processo contra Bolsonaro, anistia aos presos do dia 8 de janeiro e críticas direcionadas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente a Alexandre de Moraes. A mobilização atraiu um número significativo de participantes, refletindo um aumento no engajamento bolsonarista, impulsionado pela aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes.
Os manifestantes enxergam uma oportunidade de pressão sobre o Congresso para pautar a anistia a Bolsonaro e limitar os poderes do Judiciário. A situação foi acentuada pela ausência de vários ministros do STF em um jantar oferecido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em apoio a Moraes, o que, segundo analistas, pode indicar um racha interno na corte. O ministro Edson Fachin, que compareceu ao evento, justificou sua presença como uma questão institucional, uma vez que será o próximo presidente do STF.
As lideranças bolsonaristas veem esses eventos como uma chance de fortalecer a mobilização popular em torno de Bolsonaro, consolidando sua posição como a principal figura capaz de reunir apoiadores nas ruas. Contudo, a eficácia dessa pressão popular e a possibilidade de que a Lei Magnitsky seja aplicada a outros ministros do STF permanecem incertas, levantando questões sobre o futuro político e jurídico do Brasil, enquanto o país enfrenta um período de estagnação.