Nesta sexta-feira (1), manifestações em 11 cidades brasileiras, incluindo Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, expressaram oposição ao tarifaço imposto pelos Estados Unidos e à sanção ao ministro do STF, Alexandre de Moraes. Em Brasília, cerca de 100 pessoas se reuniram em frente à embaixada dos EUA, onde queimaram uma bandeira americana e um boneco do ex-presidente Donald Trump, destacando a presença de militantes de sindicatos e movimentos sociais. A segurança foi reforçada no local devido à natureza do protesto.
Na capital paulista, o ato foi convocado por centrais sindicais e contou com a participação de jovens e estudantes, que exigiram que o governo brasileiro não se submeta a pressões externas. O líder sindical Douglas Izzo enfatizou que a mobilização é um recado claro aos EUA, afirmando que o Brasil não aceitará chantagens. Os manifestantes também pediram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, alegando que ele atua contra os interesses nacionais.
Os organizadores das manifestações, como o diretor da CUT-DF, Washington Domingues Neves, ressaltaram a importância de esclarecer a população sobre as implicações políticas da taxação. Em São Paulo, o diretor do PSTU, Cláudio Donizete dos Reis, alertou para os impactos do tarifaço nos trabalhadores e pediu uma postura mais firme do governo Lula em defesa da soberania nacional. Além do tarifaço, os protestos também abordaram questões como a taxação dos super-ricos e a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.