Mais de 730 pinguins-de-magalhães foram encontrados mortos nas praias do litoral sul de São Paulo entre os dias 15 e 21 de agosto. O Instituto de Pesquisa Cananéia (Ipec) informou que, devido ao avançado estado de decomposição, os animais não passarão por necropsia, mas serão registrados e enterrados conforme a legislação. O número exato é de 739 pinguins, que foram encontrados nas praias de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida.
O Ipec explicou que os pinguins passarão apenas por exames biométricos, como coleta de medidas e peso. Especialistas indicam que o encalhe em massa pode estar relacionado à juventude dos animais, que aparentam ser jovens e podem ter enfrentado dificuldades durante a migração, como falta de alimento e interação com redes de pesca. A migração dos pinguins ocorre entre junho e setembro, e muitos chegam debilitados às praias do Brasil.
A situação levanta preocupações sobre a saúde ambiental da região e a influência humana sobre a vida marinha. Os biólogos ressaltam que a causa real da morte dos pinguins só poderá ser determinada por meio de análises mais aprofundadas. O caso destaca a necessidade de monitoramento contínuo das populações de pinguins e das condições ambientais que afetam sua sobrevivência.