Entre os dias 15 e 21 de agosto, o Instituto de Pesquisas Cananéia (IPeC) registrou a morte de 739 pinguins-de-magalhães (Spheniscus magellanicus) nas cidades de Cananéia, Iguape e Ilha Comprida, no litoral sul de São Paulo. Os animais estavam em estágio avançado de decomposição, o que dificultou a identificação das causas das mortes. O IPeC destacou que as hipóteses incluem migração por longas distâncias, dificuldade em encontrar alimento e infecções. Apesar do número alarmante, especialistas garantem que a espécie não está em risco imediato, com uma população estimada entre 2 a 3 milhões na natureza, principalmente na Argentina. No entanto, os pinguins enfrentam riscos devido a pressões antrópicas e mudanças climáticas. O IPeC realiza atividades de conservação e reabilitação da fauna marinha e pode ser acionado para resgates na região.