Em Birigui, São Paulo, Jéssica Mendonça, de 29 anos, realizou o sonho de ser mãe após sua mãe, Luciani Pereira Mendonça, de 50 anos, se oferecer para gerar sua neta Hadassa. Jéssica convive com a esclerodermia sistêmica, uma doença autoimune que provoca o endurecimento da pele e pode afetar órgãos vitais, tornando a gestação um risco. Hadassa nasceu no dia 23 de julho, fruto de um processo de fertilização in vitro, em um momento que simboliza amor e superação familiar.
A esclerodermia sistêmica é uma condição rara que afeta principalmente mulheres e pode levar a complicações graves. O diagnóstico de Jéssica ocorreu há mais de dez anos, quando começou a apresentar sintomas como o fenômeno de Raynaud e dores nas mãos. Com o apoio da família e do marido, Jéssica adaptou sua rotina ao tratamento contínuo e enfrentou os desafios impostos pela doença, que limita a vida social e profissional dos pacientes.
A história de Jéssica e Luciani ressalta a importância do suporte familiar em situações adversas. Apesar das dificuldades enfrentadas devido à esclerodermia, Jéssica mantém uma rotina de acompanhamento médico e tratamento. A experiência também evidencia a necessidade de conscientização sobre doenças autoimunes e os impactos que elas têm na vida das pessoas, especialmente em relação à maternidade.