Noélia Chaves da Paixão, de 48 anos, e seu filho Hugo Agostinho, de 28, têm se destacado como árbitros no futebol amazonense, em Manaus. A história de Noélia é inspiradora; após enfrentar preconceitos e dificuldades, ela decidiu seguir a carreira de árbitra aos 34 anos. Hugo, que inicialmente não se interessava pelo esporte, encontrou na trajetória da mãe a motivação para se inscrever em um curso de arbitragem e hoje compartilha o campo com ela.
A relação entre mãe e filho vai além da profissão; ambos enfrentam desafios juntos, como a pressão durante os jogos e o preconceito que Noélia ainda enfrenta por ser mulher em um ambiente predominantemente masculino. Apesar das dificuldades, eles se apoiam mutuamente e compartilham uma rotina intensa de treinos. Noélia acorda às 3h da manhã para treinar e Hugo corre entre 5 e 12 km por partida, mostrando a dedicação que têm pelo esporte.
O sonho de Hugo é chegar à Série A do futebol brasileiro e conquistar o escudo da FIFA, um objetivo que Noélia apoia incondicionalmente. Embora ela não tenha mais perspectivas de avançar na carreira, sua paixão pelo futebol permanece viva através do filho. A história deles é um testemunho de superação e amor pelo esporte, refletindo a força da união familiar no enfrentamento dos desafios do dia a dia.