Em Limeira, São Paulo, Taísa Cavinatto denuncia a falta de adaptação em uma escola municipal para seu filho Arthur, de 6 anos, que possui autismo de grau 2 e é não verbal. Desde o início do ano letivo, Arthur tem acesso restrito às aulas em tempo integral, com a justificativa da escola de que não há monitores disponíveis para atender suas necessidades. A mãe afirma que essa limitação prejudica o desenvolvimento do menino, que já frequentou o período integral desde o berçário.
A situação se agravou quando Arthur ingressou no 1º ano do ensino fundamental, momento em que a escola restringiu sua frequência. Um laudo médico assinado por uma neurologista recomenda adaptações pedagógicas e acompanhamento constante para garantir o progresso do aluno. Em resposta à denúncia, a Secretaria de Educação de Limeira informou que o aluno iniciará o ensino fundamental em meio período, com a possibilidade de progressão gradual para o turno integral.
A prefeitura destacou a convocação de novos servidores, incluindo monitores, e incentivou a família a manter acompanhamento terapêutico pela rede de saúde. No entanto, Taísa expressa preocupação com a frustração que essa rotina parcial causa ao filho, ressaltando a importância de uma rotina estruturada para seu bem-estar e desenvolvimento.