Na segunda-feira (18), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou o envio de 4,5 milhões de milicianos para todo o país, afirmando que “nenhum império tocará o solo sagrado da Venezuela”. A medida ocorre após os Estados Unidos aumentarem a recompensa por informações que levassem à prisão de Maduro e mobilizarem tropas na América Latina e no Caribe. Na semana passada, o governo dos EUA confirmou a movimentação de navios navais na região para conter a ameaça de grupos narcotraficantes. Entretanto, um funcionário do Departamento de Defesa afirmou que atualmente não há embarcações americanas na área. A secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, reiterou que Trump está disposto a usar todas as ferramentas disponíveis para interromper o fluxo de drogas e afirmou que Maduro não é um presidente legítimo. As relações diplomáticas entre Washington e Caracas estão rompidas desde 2019. Em resposta às acusações dos EUA sobre tráfico de drogas, o governo venezuelano rejeitou as alegações e Maduro enfatizou a defesa da soberania nacional, prometendo ativar milícias em fábricas e locais de trabalho. A escalada das tensões entre os dois países levanta preocupações sobre a estabilidade regional e a segurança na América do Sul.