Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, anunciou na segunda-feira (18) a mobilização de 4,5 milhões de milicianos em resposta a supostas ameaças dos Estados Unidos. O líder venezuelano caracterizou essa ação como uma medida de defesa nacional, em meio a um clima de crescente tensão nas relações entre Caracas e Washington. O anúncio ocorreu em um momento crítico, com a Venezuela enfrentando desafios internos significativos e pressões externas.
A mobilização das milícias, que são forças paramilitares leais ao governo, reflete a estratégia de Maduro de consolidar seu poder e garantir apoio popular em face das adversidades econômicas e políticas. A retórica agressiva contra os EUA sugere que o governo venezuelano está disposto a intensificar sua postura militarista, o que pode ter repercussões significativas para a segurança regional.
As implicações dessa mobilização são profundas, pois podem exacerbar as tensões geopolíticas na América Latina e provocar reações de outros países da região e dos Estados Unidos. Observadores internacionais temem que essa escalada possa resultar em um aumento da violência interna e complicar ainda mais a já delicada situação humanitária na Venezuela.